terça-feira, 25 de setembro de 2007

Ao vencedor, as batatas!

Ainda estou impressionado, admirado, encantado...
Ontem foi uma noite diferente, uma noite para rever os meus conceitos...

Imagine você que já era quase meia-noite, eu já estava me aprontando para ir dormir, teria de acordar cedo no outro dia e eu tinha prometido para mim mesmo que não mataria nenhuma aula nessa semana (Não matar nenhuma aula em uma semana? Cara, isso não acontece há anos...).
Deitei na cama, fiquei ali assistindo ao programa do Jô e tal, um desfile de lingeries interessantíssimo...

Bom, acontece que em um dos intervalos deu a chamada do InterCine de segunda, o InterCine Brasil.

Eu nunca gostei de ver esses filmes, sempre passa uns filmes brasileiros antigos, cheio de putarias feias, com musas que hoje já até mortas estão. Isso sem falar na qualidade deprimente dos filmes brasileiros né... Mal filmados, mal dirigidos, mal tudo!

Mas aquela chamada prendeu a minha atenção.
O filme era "Memórias Póstumas", baseado no livro do Machado de Assis e talecoisa...
Num primeiro momento, pensei comigo: Putz! Eu não tinha ler esse livro pra quinta? Droga!
Num segundo momento, pensei: Ah, deve ser mais uma porcaria escrita por outro brasileiro nojento, cheia de putarias, adultério e uma história ridícula... Essa maldita literatura brasileira é sempre assim mesmo! Não sei o que é pior: os filmes ou os livros brasileiros...

Quando me preparava para tecer outro raciocínio pejorativo ao nossa amada nação, fui interrompido por Reginaldo Farias, que fazia a introdução do filme, sendo ele um defunto, narrando o seu enterro.

Ali eu parei.

Já sabia da idéia mór de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", sabia que o próprio Brás, mesmo morto, narrava a sua história e tal, mas o jeito como as coisas me foram apresentadas oficialmente me encantaram demais. Cara, eu preciso ver esse filme até o fim!

Nisso eu já tinha saído da cama e estava sentado na minha cadeira aqui, acompanhando atenciosamente cada fala, cada diálogo.
Eu via as horas passando, via que não acordaria muito bem na manhã seguinte, mas foda-se, eu não conseguiria deixar de ver aquilo até o final.

Conforme o filme ia passando, eu ia falando pra mim mesmo: Perfeito!
Até a história da guria que era coxa.
Aquilo é perfeito velho! Acredito que alguns de vocês que estão lendo isso sabem que eu passo por uma situação parecida...

"Por que bonita se coxa?"
"Por que coxa se bonita?"

Enfim...

Acabou o filme, e com ele a minha visão sobre algumas coisas.
A literatura e o cinema nacional, que outrora eram vistos com desprezo e desdém, hoje já tem o meu respeito e minha admiração.

Me sinto um ignorante completo por não ter lido Machado de Assis antes.
Aliás, poucas coisas me fizeram sentir tão ignorante quanto ver esse filme...
Como diabos um brasileiro que está quase terminando o colégio nunca leu um livro sequer de Machado de Assis?
Santa ignorância!

Contudo, hoje começo a ler "Memórias Póstumas de Brás Cubas", se é real aquilo que dizem que o livro é sempre infinitamente melhor do que o filme, nasce hoje mais um fã de Machado de Assis.
Depois quero ler "Quincas Borba", "Dom Casmurro"...

Um salve à literatura brasileira! :D

P.S.: Óbvio que no fim eu realmente não fui à aula hoje :P :/

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Reflexão

Hoje, lendo e relendo algumas coisas, relembrando outras, cheguei à algumas conclusões.
Conclusões clichês, extremamente clichês, o tipo de conclusão que todos nós encontraremos um dia, inevitavelmente.

Cheguei à conclusão de que cada momento, cada instante, é único, é singular, é especial.
Conclui que eu devo, mais do que nunca, aproveitar cada um deles como se fosse o último.



Já tinha lido isso antes em trocentos textos.
Já tinha escutado isso em várias palestras.
Mas, sei lá, parece que só depois de algum tempo, depois de algumas situações, que a ficha realmente caiu.
Nunca os "enjoy" das propagandas da Coca-Cola fizeram tanto sentido.



Cada momento é o resultado de uma combinação de fatores que nunca mais se repetirão da mesma forma. Nunca mais.



Sabe, algumas coisas que acontecem contigo não aconteceriam em outro momento.
Mesmo sendo com a mesma pessoa, no mesmo lugar. Não aconteceriam!
Só daquele jeito, só naquele único momento.

Seil lá...



A moral é aproveitar velho, aproveitar muito!


Dizer o que tu quer dizer pra quem tu quer dizer.
Fazer o que tu quer fazer na hora que tu quer fazer.
Não deixar o tempo ir passando sabe...
Não deixar para amanhã o de hoje, sabe? xD
Tão clichê e tão perfeito...

Por ora, é só isso o que eu tenho pra ti:

Enjoy the Moment!
Leve a sério as propagandas da coca! ;D





P.S.: Um lixo de post, eu sei :]
No próximo, possivelmente já começa a 1ª história escrita por mim o.O
"Lágrimas de Sangue"
Pelo menos o título é bacana, vai dizer? xD